O lugar da mulher é uma questão fortemente debatida. Essa é uma questão
importante porque todo mundo é influenciado pelas mulheres e pelo papel que
essas mulheres desempenham em sua vida. Henri F. Amiel disse: " A mulher é a
salvação ou a destruição da família. Carrega seu fardo nas dobras do seu manto"
(MCBRIDE, p. 11.). A mulher não só carrega do fardo da família em suas mãos como
também a história descansa em seus braços. As crianças que nascem das mulheres
em todo mundo hoje farão a história um dia (MCBRIDE, p. 11.).
Portanto, vemos a necessidade que cada uma de nós tem de decidir se o lugar
da mulher é o lar ou se não tem nenhuma importância se ela decide deixar o lar.
Penso que isso será válido para nós enquanto relembramos, se observarmos
nesse aspecto, que "quando o coração deseja, encontra milhares de maneiras, mas,
quando não deseja, encontra milhares de desculpas"(Fonte Desconhecido).
São muitas as razões que as mulheres dão para deixar o lar, e muitas delas
são superficialmente convincentes. Hoje em dia, a maior parte das meninas e
jovens está sendo levada a acreditar nessas desculpas. Uma dessas razões
errôneas para deixar o lar é de que as mulheres não podem ser úteis e felizes,
sentimento de utilidade, se permanecem no lar (HUNTER, p. 14.). Outra desculpa
comum é de que seria um desperdício de vida, educação e habilidades físicas e
mentais da mulher gastar sua vida no lar (HUNTER, p. 13.). As mulheres que
precisam de uma boa razão para permanecer fora do lar sempre colocam sua saúde
em evidência. Essas mulheres ouvem histórias ou rumores de mulheres que sofrem
de falta de saúde, física e mental, devido ao trabalho árduo, a rotina que nunca
termina e falta de estímulo mental, tidos como desperdício de um longo período
no lar (HUNTER, p. 64.).
As mulheres que trabalham fora também precisam explicar o porquê deixam suas
famílias. As esposas que trabalham fora dirão "meu marido fica fora de casa
durante o dia. Não preciso ficar lá". As mães que trabalham fora explicarão que
seus filhos precisam aprender a ser "independentes" (HUNTER, p. 54.) ou que
alguém mais pode fazer o excelente trabalho de criar seus filhos e cuidar de seu
lar (HUNTER, p. 13.). Há uma pequena porção de mulheres que trabalham fora que
acreditam que sua família realmente precisa delas. Acreditam que gastar tempo
com suas famílias antes e depois do horário de trabalho é o bastante para
satisfazer suas necessidades (HUNTER, p. 14.). A maior parte das mães que
trabalham fora concordará com Brenda Hunter, uma antiga feminista, quando disse:
"Acredito sinceramente que eles (seus filhos) não seriam feridos porque persegui
realização pessoal através de minha carreira de instrutora" (HUNTER, p. 21.). A
desculpa mais popular usada pelas mulheres que trabalham fora é a necessidade de
dinheiro. Fazendo dinheiro, acreditam que podem prover um tipo de vida melhor a
suas famílias e seus filhos com um número maior de oportunidades. Infelizmente a
sociedade tem vagarosa mas seguramente mudado na valorização de uma mulher não
pelo que ela é mas por aquilo que ela ganha" ( HUNTER, p. 44.).
Por em prática a crença de que as mulheres deveriam trabalhar fora de casa
tem efeitos sobre nós mesmos, sobre as outras pessoas, lares, sociedade e sobre
a história. Quando observamos os resultados de mulheres que trabalham fora de
casa, é fácil pensar apenas nela, a mulher. Para ser franca, precisamos
considerar não só ela, mas também aqueles a quem sua ausência afeta (HUNTER, p.
57.).
Primeiro veremos ela. Numa primeira observação, parece que o resultado mais
importante para uma mulher trabalhar fora de casa é que ela tem mais dinheiro.
Teoricamente, teria roupas novas, tapeçaria nova, mobília mais moderna e
qualquer coisa a mais que ela queira. Sempre constatamos o fato de que mulheres
que trabalham fora também têm mais contas a pagar, tal como babá, alguém para
lavar e passar roupas e talvez alguém para limpar sua casa (HUNTER, p. 50, 51.).
Ajuntar mais dinheiro também abre portas para as mulheres fumarem, beber vinho e
outras bebidas fortes e comer fora muito mais vezes do que em casa. Todas essas
coisas podem ser nocivas à saúde (HUNTER, p. 46.). Um resultado dessas portas
abertas é que o registro de mulheres alcoólatras tem aumentado rapidamente, o
câncer de pulmão tem se tornado mais comum em mulheres, mais mulheres estão
cometendo suicídio e a porcentagem de mulheres envolvidas em crimes graves tem
aumentado significativamente (HUNTER, p. 79, 80.). Trabalhar fora de casa também
tem levado muitas mulheres a serem infiéis a seus maridos (HUNTER, p. 47.). Se
pararmos e olharmos a nossa volta, podemos ver o efeito que a infidelidade tem
sobre lares e vidas. O trabalho fora de casa também falha ao dar às mulheres um
escape para rotinas e exigências que estão ligados a ficar em casa. Os trabalhos
fora de casa têm transformado as mulheres em máquinas que cumprem diariamente
sua quota de produção (HUNTER, p. 50, 51.). As feministas freqüentemente
desculpam-se por trabalhar fora dizendo que permanecer no lar causa depressão.
Maggie Scarf, que escreveu o livro Unfinished Business (Negócio
não-terminado), refuta essa desculpa. Com base nas descobertas da Yale
Depression Unit, diz que as esposas que trabalham fora e as que trabalham no lar
estão igualmente suscetíveis a serem depressivas. É interessante notar que ela
também identificou que maridos de mulheres que trabalham fora são mais
vulneráveis à depressão do que maridos de donas-de-casa (HUNTER, p. 64.). Para
mim, parece que o local de trabalho oferece um sonho dourado para as mulheres,
mas esse sonho não é a realidade.
Trabalhar fora de casa também roubará a paz mental da mulher. Culpa,
preocupação e infelicidade geralmente acompanham uma mulher que trabalha fora.
Não importa o que as mulheres que trabalham fora digam sobre o quanto é correto
deixar seus lares e famílias, a maior parte delas luta com a culpa. Como colocou
um autor, "o esforço aqui é claramente interno. É a elas mesmas que procuram
convencer acerca da pureza de seus motivos, da justiça de suas ações, enquanto
todos os seus instintos tentam convencê-las de que estão fazendo algo errado"
(HUNTER, p. 159.). É a felicidade que a maior parte das mulheres que trabalham
fora professam, mas é o oposto que se observa em suas vidas. Uma mãe que
trabalha fora confessou, "é difícil estar feliz com minha vida quando estou tão
preocupada com meus filhos" (HUNTER, p. 45.). Ainda que essas mulheres não
tenham filhos, é difícil para elas estarem inteiramente felizes quando não estão
fazendo aquilo para o qual foram feitas. Além da culpa e da infelicidade, a
preocupação persegue as mulheres que trabalham fora, especialmente as mães. Uma
feminista convertida disse, "achei difícil esquecê-la (meu bebê) e empregar
todas as minhas energias em direção ao trabalho. Preocupava-me com o seu
desenvolvimento e com a qualidade do cuidado que receberia na minha ausência"
(HUNTER, p. 14.).
Algumas mulheres poderiam sacrificar sua paz de espírito se isso fosse a
única coisa necessária a ser sacrificada para trabalhar fora de casa, mas
precisamos pensar nos filhos de mães que trabalham fora de casa. Os filhos de
mães que trabalham fora devem estar prontos para dizer ou perguntar à "mamãe"
tudo o que querem nos poucos minutos quando elas os acordam ou quando elas os
colocam na cama (HUNTER, p. 52, 53.). Com apenas um pouco de senso comum e
experiência, percebemos que isso não é possível. Se uma mãe vai trabalhar fora,
ela vai ter de abrir mão de uma grande quantidade de tempo que passa com seu
filho. Uma mãe, que trabalhava fora, disse: "Se você me perguntar sobre o que
tive de desistir quando voltei a trabalhar, diria que foram minhas conversas com
Sally (a filha dela) (HUNTER, p. 53.).
Mães que trabalham fora também têm pouco tempo, se de fato tiverem algum,
para aproveitar com seus filhos. "Na maior parte do tempo, fico gritando ordens
para eles, porque agora eles têm mais tarefas domésticas para fazer e, ainda
assim, eles não são produtivos como deveriam ser", foi assim que uma mãe que
trabalhava fora descreveu seu tempo em casa (HUNTER, p. 49.). Parece que o pouco
tempo em que a mãe está em casa não é muito agradável para a família.
Quando a mãe deixa o lar, leva a segurança do filho com ela. Um autor bem
conhecido, C. S. Lewis, cuja mãe morreu antes dele atingir a adolescência,
definiu sua infância depois da morte de sua mãe da seguinte maneira: "Com a
morte da minha mãe toda a felicidade estabelecida, tudo que era tranqüilo e
confiável, desapareceu da minha vida. Havia muito divertimento, muitos prazeres
e fortes sentimentos de felicidade; mas a velha segurança se foi. Ficaram só
ilhas e mar, o grande continente afundou como Atlantis" (HUNTER, p. 101.). Uma
mulher adulta, cujo pai morreu e cuja mãe trabalhara em período integral, disse
que seu principal sentimento ligado à infância é solidão. "Mesmo agora", ela
diz, "eu me lembro distintamente do modo frio que me envolvia quando eu
destrancava a porta da frente no apartamento escuro". "Não importava o quanto
ensolarado e quente o tempo estivesse lá fora", ela continua, "a atmosfera de
nossa casa vazia era sempre escura e intimidante" (HUNTER, p. 24, 25.).
Uma criança é ferida pela falta de sua segurança. Apesar de tudo aquilo que
as mães que trabalham fora tentem fazer para disfarçar suas ausência diárias, o
número de suicídios na adolescência aumentou (HUNTER, p. 81.). Um adulto órfão
de pai, cuja mãe trabalhava fora, relatou: "Apesar de minha mãe telefonar-me
para perguntar sobre o meu dia, a ligação dela não me tornava amado e aquecido
como um passe de mágica" (HUNTER, p. 26.). Por fim, essas crianças que se
tornaram independentes prematuramente, geralmente experimentam drogas e outras
coisas perigosas (HUNTER, p. 56.).
Parece-me que o custo para as mães que trabalham fora ultrapassa os
benefícios. Ganhar mais dinheiro compensa perder sua família? Os sentimentos de
realização e satisfação que as mães dizem sentir no trabalho se igualam aos
sentimentos de medo e insegurança de seus filhos?
Antes de podermos dizer conclusivamente que a mulher pertence ao lar,
precisamos determinar a importância de seu trabalho para o lar. Muitas pessoas,
incluindo mulheres, consideram que o trabalho doméstico inclui apenas lavar,
passar, cozinhar, limpar a casa, verificar se todos estão bem vestidos e com as
orelhas limpas. Se isso fosse verdade, uma mulher poderia deixar seu lar desde
que outra pessoa cumprisse essas responsabilidades em seu lugar. Contudo, para
surpresa de muitos, isso não é verdade.
As altas exigências para o trabalho descrevem a importância da posição. O
lugar da mulher pode ser ocupado apenas pela mulher, e não por qualquer mulher
(MCBRIDE, p. 11.). O mais sábio dos homens, Salomão, disse que o preço da mulher
virtuosa está muito além dos rubis [A Bíblia (A única versão utilizada foi a
Almeida Fiel) Provérbios 31:10.]. Mulheres virtuosas são raras, mas, para ficar
em casa e fazer bem o seu trabalho, uma mulher tem de ser virtuosa. Ao contrário
de uma secretária, a construtora de um lar deve ser compreensiva vinte e quatro
horas por dia. Uma dona de casa precisa ser sinceramente amável de alvorecer a
alvorecer, e não das oito da manhã à seis da tarde com uma hora de almoço. É de
vital importância também que a mulher do lar seja sábia (MCBRIDE, p. 11.). Como
a Bíblia diz: "Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as
próprias mãos" (Bíblia, Provérbios 14:1.). Ainda na Bíblia, Tito, capítulo dois,
versículos quatro e cinco, dá-nos uma lista do que Deus espera de uma mulher.
Diz que a velha mulher deve ensinar a jovem mulher a ser sóbria [sóbria na
mente; moderada (STRONG, # 4998.)], a amar seu marido e seus filhos, a ser
discreta [auto-controlada; calma (STRONG, # 4998.)], casta [limpa; inocente pura
(STRONG, # 53.)], mantedora do lar [caseira; domesticamente inclinada (STRONG, #
3626.)], boa e obediente ao marido..."(Bíblia, Tito 2: 4,5.). Como você
provavelmente vai dizer, essas qualidades não são fáceis de se obter e de se
manter. Por último, mas não menos importante, uma mulher deve ser corajosa para
desempenhar sua posição na casa. A tarefa exige coragem não apenas para ficar em
casa e enfrentar os problemas que ali aparecem, mas exige coragem também, e
muita, para admitir publicamente que você é uma construtora de lar (ARNDT, p.
28.). Como vimos, as exigências para a dona de casa são muito maiores que as
exigências de qualquer trabalho fora de casa (MCBRIDE, p. 11.).
Agora voltamos à questão: o lugar da mulher no lar é realmente importante? As
exigências para o trabalho dizem que ele é importante, mas o trabalho em si
realmente importa? A Bíblia diz que sim. Nem todo mundo percebe que a posição da
mulher existe desde antes da queda do homem. Antes do pecado vir ao mundo, Deus
disse: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para
ele" (Bíblia, Gênesis 2:18.). O Gênesis, continuando, diz como a mulher foi
feita para satisfazer as necessidades do homem. Então, a posição da mulher no
lar não é uma punição por um pecado que ela cometeu (MCBRIDE, p. 10.).
A história nos mostra que o que acontece no lar faz a diferença. Jonathan
Edwards, que foi um homem de Deus, construiu com sua esposa um lar de Deus. Das
mil trezentos e noventa e quatro pessoas estimadas das quatro gerações depois de
Sr. e Sra. Edwards, catorze foram professores universitários, cem foram
ministros do Evangelho, sessenta foram médicos, sessenta foram autores e
editores e mais de cem deles se tornaram advogados e juízes. Contraste essa
família e seus descendentes com a família de um ateu bem conhecido, que viveu na
mesma época de Jonathan Edwards. Das mil e duzentas pessoas produzidas até a
quarta geração desse homem que negava Deus, quatrocentos deles se arruinaram
fisicamente, trezentos e dez se tornaram muito pobres, cento e cinqüenta foram
criminosos e sete cometeram assassinatos (ARNDT, p. 126.). Embora a mulher não
seja totalmente responsável pelo que acontece no lar e pelo modo como as
crianças crescem, existem muitos casos em que crianças são educadas a temer a
Deus, mesmo se o marido não é um cristão.
O mundo pode tentar diminuir a importância do lar, mas a história revela a
grande influência que o lar tem sobre o mundo.
A mulher doméstica passa muito tempo em casa, e ela pode determinar muito do
que acontece lá. Junto com o trabalho manual exigido para manter um lar, a
mulher pode nutrir a boa saúde física e mental em sua família. Dieta, exercício
e repouso, todos contribuem para a boa constituição de uma pessoa, e a mulher
faz muito para determinar que tipo de dieta, a quantidade de repouso e de
exercício sua família recebe. A dona de casa pode também manter uma atmosfera
saudável para aumentar a saúde mental. Uma dose moderada de humor, a visão
correta do mundo e bons valores no lar direcionam o modo de pensar e agir das
pessoas dentro e fora de casa. Vai ajudar a todos os membros da família, se a
mulher da casa tiver ouvido compreensível, atitude paciente e solidária,
palavras de encorajamento e crítica educacional em sua caixa de ferramentas
(MCBRIDE, p. 21.). É importante a maneira como um lar é constituído, porque as
pessoas refletem os lares nos quais vivem.
As crianças são uma parte importante de muitos lares, e a influência que a
mãe exerce sobre seus filhos é, às vezes, despercebida. Pode-se dizer que
crianças são espelhos refletindo suas mães e seus lares (HUNTER, p. 108.).
Abraham Lincoln é reconhecido por seu gosto pela leitura e até aonde ele ia para
satisfazer esse prazer. Poucas pessoas percebem que por trás de seu gosto pela
leitura havia uma mãe que andava milhas para conseguir-lhe um livro (HUNTER, p.
106.). Foi dito na história recente que: "... a influência que é exercida sobre
a mente nos primeiros oito ou dez anos de existência, em grande extensão
direciona os destinos da mente por muito tempo e até mesmo pela eternidade"
(ABBOTT, p.7.). Thomas A. Edison percebeu isso, pelo menos até certo ponto,
quando disse: "Minha mãe me fez" (HUNTER, p. 108.). Lamartine, um poeta francês,
reconheceu também a influência que sua mãe teve sobre ele: "Minha educação foi
totalmente centrada no olhar, mais ou menos aberto, de minha mãe. As rédeas de
meu coração estavam em suas mãos...eu bebi profundamente da mente de minha mãe;
e li através de seus olhos; vivi através da vida dela", ele disse (HUNTER, p.
106.). Assim como um mãe pode influenciar um filho para o bem ela pode
influenciá-lo para o mal. Seria interessante fazer um estudo sobre criminosos e
suas mães. À medida que uma mãe se importa com seu filho, limites se
desenvolvem, a falta desses limites freqüentemente causa depressão ou uma grande
tendência para drogas, etc. ...Esse é um outro modo pelo qual mães que trabalham
fora exercem influência negativa sobre seus filhos (HUNTER, p. 87, 88.).
Uma babá pode ter capacidade para cuidar das necessidades físicas de uma
criança, mas crianças precisam de mais do que alimento, roupas ou um lugar para
dormir (HUNTER, p. 140.). Crianças precisam de segurança. Mães são a principal
fonte dessa segurança. Uma mãe que trabalhava fora, mas que estava convencida da
necessidade de ficar em casa, disse: "vendo meus filhos crescerem, lendo para
eles e ouvindo as palavras deles, percebi o quanto contribuo para os sentimentos
de segurança e de bem estar deles" (HUNTER, p. 22.). As crianças também precisam
aprender sobre a vida (HUNTER, p. 140.). Pelas palavras e pelos seus atos, uma
mãe pode ensinar uma variedade de coisas a seus filhos, como gratidão e
sinceridade. A Fé também é um presente duradouro que uma mãe pode dar a um filho
(MCBRIDE, p. 47-53.), como Eunice deu a seu filho, Timóteo (Bíblia, Timóteo
1:5.).
A Bíblia diz: "uma mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o
envergonha é como podridão nos seus ossos" (Bíblia, Provérbios 12:4.). Com isso
vemos que a mulher da casa, sem sombra de dúvidas, afeta também seu marido. Ela
pode destruí-lo bem como o trabalho dele, como Jezebel e Dalila dos tempos
antigos e como muitas mulheres fazem hoje. Ela pode destruí-lo ou pode ser a
companheira que deveria ser. Sara passou a vida ajudando seu marido a servir a
Deus e o homem (MCBRIDE, p. 81.). Priscila ajudou seu marido a fazer tendas,
entre outras coisas (MCBRIDE, p. 21.). Ainda que você não possa ajudar seu
marido a fazer tendas, você pode ajudá-lo não reclamando, dando-lhe um lar para
que ele deseje retornar todos os dias, estando sempre pronta a ajudá-lo, e sendo
prudente com as finanças da casa (MCBRIDE, p. 21.). Henri F. Amiel foi sincero
quando disse "que a mulher carrega o destino da família, o marido e os filhos
nas dobras de seu manto".
Ficar em casa não é fácil. A mulher paga um preço por ficar em casa. Uma das
grandes coisas das quais a mulher tem de abrir mão, quando se torna uma dona de
casa, é gratidão (ARNDT, p. 18.). Nossas mães não estavam brincando quando
diziam: "o trabalho doméstico é algo que ninguém percebe, a menos que não seja
feito". Assim como o trabalho doméstico não traz gratidão para a mulher, não lhe
traz glória também. Acredito que ele traz glória a Deus, e essa deveria ser
nossa meta na vida (PRIDE, p.139.). Outra coisa que a mulher que fica em casa
tem de esquecer é aprovação da sociedade. A autora de Para onde foram todas
as mães? Escreveu isso muito bem: "Enquanto a mulher que faz carreira tem a
aprovação da sociedade, a dona de casa recebe pena e desconsideração" (HUNTER,
p.38). Junto com a desaprovação da sociedade, os parentes e/ou amigos de uma
mulher que decide ficar em casa podem considerar que a decisão dela é errada
(HUNTER, p. 62.). A vida fica definitivamente mais difícil quando aqueles que
amamos discordam veementemente de uma decisão maior.
Existem outros sacrifícios que uma dona de casa deve fazer. Uma dona de casa
deve sacrificar a si mesma. A vida de uma dona de casa é exigente (HUNTER,
Introdução.). A esposa e mãe tem de estar pronta a desistir de seu tempo
sozinha, de umas poucas horas de sono extra e outras coisas que gostaria de
fazer para satisfazer as necessidades de sua família. Além de se sacrificar, a
dona de casa pode ter de desistir também de sua vida de solteira e de suas
velhas amigas. A velha vida e as velhas amigas não podem ser considerados mais
importantes do que a nova família e suas necessidades (MCBRIDE, p.18, 19.). À
medida que a esposa ajuda seu marido com as finanças, a mulher tem de abrir mão
de seus sonhos dourados, e de todas as conveniências que ela gostaria de ter
(ARNDT, p.16.). Esses sacrifícios parecem pequenos para você, quando você
considera a importância do lugar da mulher no lar?
Os benefícios que advém de uma mulher dona de casa não são necessariamente
materiais, mas são valiosos. Produtividade é um dos benefícios. A mulher será
mais produtiva apenas se ela fizer aquilo para que foi feita (MCBRIDE, p. 10.).
Assim como um vagão vermelho no meio de um lago está fora de lugar, a mulher no
local de trabalho também está fora de lugar. Quando todos desempenham suas
funções no lar, existe paz (PHILLIPS, p. 132.). A paz é valiosa, pois não pode
ser comprada nem com todo o dinheiro que uma mulher ganharia trabalhando.
Trabalhar em casa, ao contrário de trabalhar fora, pode aumentar muito o caráter
de uma mulher. O lar é o lugar para aprender a ser paciente, perseverante,
controlada, gentil, assim como é o lugar para se aprender a estabelecer
prioridades (ARNDT, p. 33.). Essas qualidades nunca são demais, e o melhor de
tudo é que quando uma mulher cristã fica em casa ela está servindo a Deus e
sendo uma boa testemunha dele (MCBRIDE, p. 49.). Para a mãe que se sacrifica
cuidando da casa e criando seus filhos dentro dos caminhos corretos a Bíblia
diz: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não
se desviará dele" (Bíblia, Provérbios 22:6.). Na terceira idade, a certeza de
ter sido correto na vida é mais reconfortante do que os anos de aprovação do
mundo ou dos momentos de reconhecimento do mundo.
Existem exceções. A morte vem ou o inesperado acontece, e a mulher fica
definitivamente como única mantedora da família. "Eu tenho que trabalhar fora",
você diz. Você realmente tem de trabalhar fora, ou será que você poderia
trabalhar em casa? Costurar ou fazer artesanatos, dar aulas de musica ou
culinária, etc. ...são opções a serem consideradas. Trabalhar meio período,
enquanto as crianças estão na escola, é uma possibilidade em certos casos
(HUNTER, p. 120.). E uma idéia sábia buscar na oração nossas prioridades, antes
de tomarmos a decisão sobre qual trabalho assumir. Em qual ordem de importância
estão: ganhar dinheiro, criar os filhos, cuidar da casa, e Deus (HUNTER, p.
121.). Uma mãe, que era a única fonte de renda do seu lar, achou que, se tivesse
as prioridades certas, embora ela nunca teria os seus sonhos materiais, Deus
forneceria suas necessidades, mesmo que o dinheiro faltasse (HUNTER, p. 22.). É
difícil decidir sobre trabalhar fora ou não. Tiago, capítulo um, versículo
cinco, diz: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a
todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada".
Tentamos visualizar todos os prós e contras da mulher trabalhar em casa ou
fora. É obvio que uma escolha deve ser feita, e prioridades precisam ser
estabelecidas. A escolha não é complicada. Essa questão ardentemente debatida
pode ser colocada em preto e branco, do modo certo ou errado, em termos da
Bíblia ou do mundo. Não há tons de cinza. Você não pode servir a Deus e aos
homens. Lembre-se de que aquilo que fazemos hoje afeta nosso futuro.
"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus
Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém"
(II Pedro 3:18).
Perceba, você que é solteira como eu, seria fácil dizer: "bem, eu não sou
casada, então não preciso me preocupar com essas coisas". É verdade que não
temos nossos lares para cuidar ainda, mas podemos ficar prontas para eles. A
jovem mulher que gosta de sair agora vai querer sair depois de casada. Uma
mulher jovem rebelde será uma esposa rebelde. Não existe um "big bang" (marcante
mudança) durante a solenidade do casamento, que nos transforma imediatamente
naquilo que gostaríamos de ser.
BIBLIOGRAFIA
A Bíblia (A única versão utilizada foi a Almeida Fiel)
ABBOTT, Jonh S. C. The mother at home. Sterling: Gracec Abouding
Ministries, 1984.
ARNDT, Elise. A mother´s touch. Wheaton: Victor Books, 1989.
HUNTER, Brenda. Where have all the mothers gone?. Grand Rapids:
Zondervan Publishing House, 1982.
MCBRIDE, Terry Lois. By his side – the woman´s place. Fort Worth:
Brownlow Publishing Company, 1967.
PHILLIPS, Sheree. Mothers at the heart of life. Ann Arbor: Servant
Publications, 1985.
PRIDE, Mary. The way home-beyond feminism back to reality.
Westchester: Crossway Books, 1985.
STRONG, James. Strong´s exhaustive concordance. Nashville: Crusade Bible
Publishing.
Autora: Charity Darlene Gardner
Tradução: Albano Dalla Pria 2003
Revisão: Calvin Gene Gardner e Chaity Darlene Gardner 02 de 2004
Fonte:
www.obreiroaprovado.com
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